BB anuncia nova redução de juros e ampliação de crédito para empresas

O Banco do Brasil anunciou nesta quarta-feira (9) nova redução de taxas de juros e medidas para ampliar o crédito às micro e pequenas empresas. No cheque especial para as empresas, a taxa passou de 9,13% ao mês para a taxa única de 3,94% ao mês, redução de 56,8%.

“Os novos juros são para todos os clientes que aderirem à Assessoria Financeira Pessoa Jurídica, serviço que consiste no monitoramento da utilização do cheque especial e do cartão de crédito empresarial, por meio do envio de mensagens eletrônicas diretamente ao cliente sempre que houver uso continuado dessas operações. O objetivo é indicar à empresa as melhores alternativas para o uso consciente do crédito”, diz o banco.

A taxa mínima da linha BNDES Capital de Giro Progeren passou de 0,96% ao mês para 0,89% ao mês. Já na linha BB Capital de Giro Mix Pasep, a taxa mínima passou de Taxa Referencial (TR) mais 2,14% ao mês para TR mais 0,99% ao mês (taxa equivalente de 1,01% ao mês), representando redução de mais de 53%.

Segundo o BB, durante o mês de maio, as empresas contarão com uma promoção para antecipar os valores das vendas do Dia das Mães. Os recebíveis (cheques pré-datados, duplicatas ou cartões de crédito) poderão ser convertidos em capital de giro com juros a partir de 1% ao mês, ante uma taxa média de 1,3% ao mês. “Com isso, os empresários poderão obter recursos para pagar fornecedores, compromissos e repor seus estoques”, diz o banco.

Os clientes com operações nas duas principais linhas de capital de giro do BB contarão com carência no pagamento de até três parcelas nas novas liberações de crédito. “O objetivo é conceder folga financeira às empresas, aliviando as necessidades de giro.”

Outra medida do BB foi prorrogar, até o final de junho, as taxas e o prazo para os clientes que contratarem empréstimos para liquidar suas operações em outras instituições financeiras. Neste período, os empresários podem beneficiar-se de taxas a partir de 0,89% ao mês e prazo de pagamento de até 60 meses, contando inclusive com carência de até seis meses para pagar a primeira parcela da operação. Somente nesta modalidade, segundo o BB, já foram realizados negócios da ordem de R$ 391,5 milhões, desde o início do programa Bom pra Todos.

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