F¢rum abre di logo sobre previdˆncia com sociedade, afirma CUT

(Brasília) A instalação do Fórum Nacional da Previdência Social deve estabelecer um diálogo entre toda a sociedade brasileira sobre as mudanças no sistema, defende Maria Julia Reis, representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Conselho Nacional de Previdência Social. De acordo com ela, a sociedade não pode deixar de participar para não repetir o que aconteceu no passado, quando em vários momentos os principais interessados foram excluídos das reformas previdenciárias.

 

"Todos os interessados têm que trabalhar, todos os participantes do Fórum vão ter que unir esforços no sentido de garantir de que se construa um diálogo de forma a chegar ao que é de interesse de uma Previdência Social Pública”, declarou a conselheira.

 

Para ela, uma discussão comum entre diferentes setores pode ajudar a “resguardar os interesses dos trabalhadores e dizer de que forma nós podemos otimizar os recursos da previdência de forma a garantir que todos os interessados sejam beneficiados”.

 

O ministro da Previdência Social, Nelson Machado, informou que durante o Fórum será feito um diagnóstico e o recolhimento de propostas de consenso para solucionar problemas como o déficit da Previdência. O Fórum, que deverá ter duração de seis meses, reunirá representantes das centrais sindicais, federações e confederações patronais e de trabalhadores e dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

 

Maria Julia disse que os participantes do Fórum devem trabalhar em busca de consensos, mas destacou que esses consensos não podem significar perdas dos direitos dos trabalhadores. “Em relação a isso, não tem acordo com a CUT”.

 

De acordo com a representante da CUT,atualmente cerca de 52% dos trabalhadores brasileiros estão na informalidade. Ela espera que durante o Fórum sejam pensadas alternativas para incorporar a força de trabalho informal dentro do regime previdenciário.” O que nós temos que fazer é ver de que forma a gente sensibiliza e cria as condições para que esses trabalhadores também possam vir fortalecer a Previdência Social contribuindo, ainda que em patamares diferentes do que estão estabelecidos hoje”.

 

Fonte: Érica Santana, Agência Brasil

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