Banco de Brasília confirma reunião para discutir PCCR nesta quinta

Enfim, depois de quase duas semanas de atraso, o BRB confirmou reunião para quinta-feira (8), a fim de discutir a proposta de Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR). O Sindicato dos Bancários de Brasília espera que nesta data o banco apresente sua proposta de novo PCCR ao conjunto dos funcionários do BRB. Proposta esta que contemple as reivindicações dos funcionários, e que resolva definitivamente a questão da 7ª e 8ª horas.

“Já está passando da hora de o banco apresentar sua proposta. Esta reunião do dia 8 deve ser uma luz que aponte para uma resolução para a questão do PCCR”, afirma a secretária de Assuntos Parlamentares do Sindicato, Cida Sousa, que também é funcionária do BRB.

O Sindicato mantém sua reivindicação de que o PCCR seja implantado neste mês de março, embora saiba que, pela demora do banco, esta data esteja se tornando difícil de ser cumprida. Porém, importante destacar a garantia da retroação a setembro de 2011 do impacto financeiro pela aplicação das novas tabelas do PCCR.

“Essa espera está se tornando insuportável. O início do ano tem sido duro para os funcionários do BRB: não pagamento da PLR e demora na definição e consequente implantação do PCCR. O banco precisa dar respostas concretas”, cobra o secretário-geral do Sindicato, André Nepomuceno, também funcionário do BRB.

Abono

Não bastasse esta indefinição relacionada ao PCCR, o banco deve respostas aos funcionários em relação à forma de compensação pelo não pagamento da PLR. O Sindicato reivindicou um abono, porém, até agora nada de resposta.

CPVP

Outra dívida do banco em aberto e sem resposta concreta refere-se ao pagamento do retroativo de 3,85% sobre a verba complemento de vencimento padrão (CPVP) entre os meses de março e agosto de 2011.

Relembrando: em março de 2011, fruto de negociação entre o Sindicato e o banco, houve a correção em 3,85% do VP’s. Ocorre que um grupo de funcionários do banco recebe o CPVP, e, conforme acordo, quando há correção nos VP’s , o percentual tem de incidir sobre o CPVP, um mecanismo para que os funcionários que recebem esta verba tenham o valor real de seu salário preservado. À época (março de 2011), o percentual de 3,85% foi aplicado aos VP’s e não aos CPVP’s.

“O banco deve respostas. O diálogo entre os funcionários e a direção tem sido bom, porém, estes esperam e merecem propostas concretas que apontem para uma valorização real”, conclui o secretário de Estudos Socioeconômicos do Sindicato, Antonio Eustáquio, que também é funcionário do BRB.

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