Bancários de Barretos fazem manifestação contra PL 4330 da terceirização

O Sindicato dos Bancários de Barretos e Região promoveu nesta quinta-feira (4) o dia de mobilização nacional contra o substitutivo do deputado federal Artur Maia (PMDB-BA), relator do Projeto de Lei (PL) 4330/2004 do deputado federal Sandro Mabel (PMDB-GO), que regulamenta a mão de obra fraudulenta e ameaça os empregos e direitos dos trabalhadores, em especial bancários. Diretores da entidade distribuíram aos bancários material especial sobre o projeto que tramita na Câmara dos Deputados pedindo que todos assinassem o manifesto em defesa dos direitos dos trabalhadores ameaçados pela terceirização.

De acordo com o presidente do sindicato, Marco Antônio Pereira, os bancários de todo Brasil realizam no dia de hoje (04) diversas ações de advertência. “Esse projeto é danoso e visa tão somente diminuir custo das empresas e precarizar o emprego e os direitos dos trabalhadores”, diz, Marco .

Para ele, “o PL 4330 segue uma ótica totalmente empresarial, uma vez que flexibiliza e reduz direitos trabalhistas garantidos em acordos e convenções coletivas, na CLT e na Constituição Federal, tratando de modo diferente os trabalhadores contratados diretamente e os terceirizados.

Segundo Marco, O PL 4330 entraria na pauta de votação da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados na próxima terça-feira (9). Mas a primeira reunião quadripartite, criada pelo governo federal e também integrada pelas centrais sindicais, empresários e parlamentares, realizada na quarta-feira (3), adiou a votação e abriu uma agenda de negociações.

Foi decidida a formação de um grupo de trabalho composto por 3 trabalhadores, 3 parlamentares, 3 representantes do governo e 3 empresários, que vão se reunir nos dias 5, 8 e 9 para negociar alterações no PL 4330.

“Não somos contra os trabalhadores terceirizados. Muito pelo contrário, queremos respeito e valorização para todos, mas esse projeto, se aprovado, levará ainda mais trabalhadores para a terceirização, reduzindo salários e retirando direitos e conquistas, além de enfraquecer a organização sindical”, finaliza o dirigente.

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