(São Paulo) A Campanha Nacional está nas ruas. Nesta quarta-feira, dia 19, bancários do Unibanco de todo o Brasil participaram das atividades. Em São Paulo, o Sindicato realizou manifestações em frente às três principais concentrações do Unibanco: Patriarca, Boa Vista e Centro Administrativo Unibanco (CAU). Os bancários ficaram do lado de fora dos prédios até às 10h como forma de protesto contra o assédio moral, a prática do banco de horas e a falta de segurança nas agências.
“Nosso objetivo é mostrar para o banco que não daremos sossego enquanto os bancários não forem tratados com dignidade”, afirma a diretora do Sindicato Clarice Torquato.
Clarice denuncia que o número de trabalhadores adoecidos pela pressão por metas cresce a cada dia nas agências e nos departamentos do banco.
“Outro ponto é a imposição para a assinatura do contrato de compensação de jornada. Os bancários são forçados a aceitar o famigerado banco de horas, onde a compensação é feita no esquema um por um, quando o correto seria o pagamento de hora extra, que vale mais que a hora normal, além de aumentar o valor das férias, do depósito do FGTS e da contribuição previdenciária. A perda é imensa”, afirma Clarice.
A irresponsabilidade do Unibanco de insistir na retirada das portas de segurança de suas agências, que segue fazendo vítimas e aumentando o número de assaltos, também foi lembrada durante o protesto.
Campanha Nacional
A secretária-geral do Sindicato, Juvandia Moreira, esteve presente à atividade e aproveitou para lembrar os principais pontos da Campanha Nacional, que começou neste mês. “O fim assédio moral está entre as reivindicações da campanha deste ano. Mas a mobilização de todos os bancários é essencial para que outras demandas importantes, como o aumento dos salários acima da inflação, a PLR maior, o auxílio-creche, o vale-combustível, apenas para citar alguns exemplos, sejam conquistadas”, afirmou.
Fonte: Danilo Pretti Di Giorgi – Seeb SP