Na quinta-feira, dia 19, dirigentes do Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região realizaram um ato de protesto, na Praça XV, no centro da Capital, contra o fechamento de 68 agências do BESC no Estado. A medida adotada pelo Banco do Brasil – que incorporou o BESC em 2008 – pode trazer grandes prejuízos na qualidade do atendimento ao cidadão catarinense.
Além do fechamento das agências, o plano de reestruturação do BB também já começou a diminuir o número de caixas nesses municípios sem falar nos prejuízos para os trabalhadores de vigilância e limpeza que certamente perderão seus empregos.
O ato teve como finalidade alertar a sociedade catarinense para a precariedade do atendimento do BB, que com a medida tende a aumentar. Foram distribuídos informativos e os sindicalistas dialogaram com a população. Além da Capital, cerca de 80% das bases sindicais no Estado realizaram atos de protesto.
Audiência na ALESC foi adiada
Estava marcada para quarta-feira, dia 18, uma audiência na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Assembléia Legislativa de Santa Catarina, com representantes do Banco do Brasil e do Movimento Sindical Bancário para discutir o fechamento das agências do BB/BESC no Estado. Minutos antes do início da reunião, as partes foram comunicadas sobre o adiamento, pois no mesmo dia seria realizada uma outra audiência sobre o Plano de Cargos e Salários dos agentes prisionais de Santa Catarina.
O presidente da Comissão, deputado Marcos Vieira, suspendeu de forma unilateral a audiência sobre o BESC, o que gerou o questionamento dos demais deputados, dada à importância do tema e o curto prazo para que fossem tomadas as medidas cabíveis para evitar o fechamento das unidades.
Alguns deputados se disseram pressionados por suas bases e, ao final do intenso debate, foi apresentado o dia 25 como data indicativa para nova reunião concomitante ao pedido para que o Banco do Brasil não feche nenhuma das 68 agências até o esclarecimento aos parlamentares.