A comissão negociadora da Contraf-CUT se reuniu, nesta terça-feira (17), com os China Construction Banco (CCB) para discutir sobre a reestruturação do banco.Os representantes dos trabalhadores entregaram uma carta de repúdio (Clique aqui para ler) e cobraram maior respeito com a categoria do que o apresentado ao implementar a reestruturação, com o fechamento de postos de trabalho e demissões, inclusive com desrespeitos à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
“Nós avisamos que se o banco quiser manter este canal de comunicação com os trabalhadores, este tipo de postura tem de acabar, temos de negociar as mudanças que afetem diretamente a vida dos bancários”, afirmou Jair Alves, coordenador das negociações com o CCB. “Apesar de ser o um banco internacional, eles precisam saber que o Brasil tem regras que precisam ser cumpridas e que são diferentes das aplicadas na China”, completou.
O movimento sindical reivindicou ainda os dados dos planos de reestruturação, como o número de locais de trabalho fechados e funcionários demitidos, além do número total de funcionários no Brasil e atuais agências. “Precisamos conhecer como será a atuação do banco daqui para frente, inclusive qual será o segmento de trabalho. Seria importante também, a presença do diretor de RH do Banco e de algum representante da China”, Luiz Roberto Vieira Félix, dirigente da Fetrafi/ NE.
Programa de Participação nos Resultados (PPR)
O banco enviou a proposta de acordo de Programa de Participação nos Resultados (PPR), que não pode ser discutido antes dos trabalhadores terem retornos a todos estes questionamentos. “Mesmo assim, nossa análise inicial é que o PPR está bem diferente do de 2016, com redução dos valores de todos os trabalhadores, porém, com manutenção do teto de salários dos diretores de alto escalão”, explicou Jair. “Voltaremos a debater o assunto, quando o banco nos passar todas as informações oficialmente”, finalizou.