(São Paulo) Depois de quatro dias de debates, os 38 dirigentes do ABN de várias partes do país, presentes no Seminário promovido pela Contraf-CUT, definiram o plano de ação 2007, com as diretrizes que nortearão as negociações com o banco ao longo do ano.
O evento tirou como prioridades deste plano de ação as lutas pela garantia de emprego, por saúde e melhores condições de trabalho e de salário. “A grande preocupação hoje do bancário do ABN é com relação ao emprego, haja vista a proximidade da unificação das bandeiras – ABN Amro Bank, Real e Sudameris na marca ABN e a elevada rotatividade de funcionários com salários mais elevados. Queremos abrir negociações com o banco para tratar da questão”, antecipa o diretor da Fetec-SP, Gutemberg de Souza Oliveira.
Além disso, os dirigentes querem negociar formas de melhorar a saúde e as condições de trabalho dos funcionários do ABN, de forma a minimizar o elevado número de afastamentos por LER/Dort e problemas psíquicos. Também está em jogo a defesa dos salários, uma vez que o banco vem demitindo funcionários com maiores salários para colocar em seus lugares bancários com vencimentos reduzidos.
Na avaliação de Gutemberg de Oliveira, os debates foram bastante positivos. “Promovemos a integração entre as federações e o aprimoramento dos dirigentes com informações sobre o papel que devem desempenhar na integração internacional no próximo período”.
De acordo com o dirigente, já na próxima semana a Comissão de Organização dos Empregados do ABN deverá encaminhar correspondência à direção do banco cobrando processo negocial para tratar das prioridades listadas.
Fonte: Lucimar Cruz Beraldo – Fetec SP