(Belém) As reivindicações específicas dos trabalhadores do Banco da Amazônia foram entregues na última sexta-feira, no final da tarde, pela Comissão Nacional dos Empregados (CNE/Basa). A primeira rodada de negociação com o banco está marcada para o dia 11 de setembro, próxima segunda-feira, de 12h às 14h.
Na reunião de entrega da pauta de reivindicações, os representantes dos trabalhadores (Contraf/CUT, Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá, Associação dos Empregados do Basa, Fetec Centro Norte) destacaram o repúdio das entidades às declarações feitas à imprensa pelo Gerente Jurídico do banco, Deusdedith Brasil, defendendo a demissão imotivada, no caso da reintegração da bancária Angélica Monteiro, que ganhou ação na Justiça do Trabalho.
Em relação à mesa da Fenaban, os representantes do banco declararam que no momento não há orientação do Ministério para assinar a Convenção Coletiva Nacional dos Bancários, mas que o Banco da Amazônia vai cumprir as cláusulas econômicas definidas na negociação nacional. As questões específicas vividas pelos empregados do Banco da Amazônia foram debatidas no 1° Congresso, realizado nos dias 11 e 12 de agosto.
Além do cumprimento do acordo assinado com a Fenaban em relação a reajuste salarial, PLR, fim do assédio moral etc, os principais pontos da minuta entregue são:
1 – PCCS
– Valorização salarial para todos (com aumento do piso salarial)
– Isonomia de progressão entre TCs e TBs
– Aumento do nível de progressão, garantindo o mesmo interstício atual
– Isonomia de tratamento entre todos os empregados
– Banco de Talentos, sem discriminação
2 – Igualdade de direitos para todos os empregados do Banco, garantindo os mesmos direitos aos admitidos após 1997
3 – Manutenção dos ex-operadores de rede em outros cargos comissionados
4 – Liberação das promoções funcionais entre outros pontos
O presidente do Seeb-PA/AP, Raimundo Walter Luz Júnior, ressalta que as conquistas só virão com a participação e mobilização dos trabalhadores. “Na negociação nacional, a Fenaban como sempre está endurecendo a discussão. Esperamos que a diretoria do Banco da Amazônia seja mais sensível aos problemas dos trabalhadores. Mas estamos preparados para enfrentar a costumeira intransigência dos banqueiros com pressão e mobilização”, ratifica.
Fonte: Seeb PA/AP