Em reportagem na edição de domingo, dia 30, do jornal Folha de S.Paulo, o Santander divulgou que conta com 2.532 pessoas com deficiência em seu quadro de funcionários – 132 a mais do que o exigido pela lei que estabelece cota de 5% do quadro de pessoal. Do total, 400 profissionais entraram no final de 2010 e passaram por treinamento após a contratação.
O cumprimento da cota foi uma das reivindicações feitas pelos trabalhadores durante a reunião específica com a Contraf-CUT, Sindicato dos Bancários de São Paulo, Fetec-SP e Afubesp, ocorrida no dia 10 de junho, na Torre do Santander, em São Paulo. O encontro havia sido agendado no Comitê de Relações Trabalhistas (CRT).
As entidades cobraram respeito à legislação, como forma de inclusão social das pessoas com deficiência. Na ocasião, o banco alegou que, apesar dos seus esforços, não estava conseguindo contratar o número suficiente de trabalhadores e colocou o e-mail [email protected] à disposição dos interessados para receber pedidos de emprego e currículos.
Durante 90 dias, segundo a reportagem, foram ministradas aulas de matemática, informática, reforço comportamental e palestras de apresentação da instituição financeira. “Todos foram registrados como auxiliares bancários no primeiro dia de curso. Depois, foram encaminhados para outros cargos”, explica Maria Cristina Carvalho, superintendente de recursos humanos do banco.
Essa capacitação, segundo Carvalho, foi optativa, dirigida apenas àqueles que tinham interesse em participar do curso.