(Fortaleza) A Comissão Nacional dos Funcionários do BNB (CNFBNB/Contraf-CUT) esteve reunida nesta terça, dia 21, em João Pessoa (PB), para discutir e avaliar as estratégias para exigir do Banco a antecipação do pagamento da PLR cheia. Ao final da reunião ficou decidido que é preciso mobilizar, além do próprio corpo funcional, a sociedade política e civil para o descaso da direção do BNB com seus funcionários.
“Analisando o balanço patrimonial do Banco no último semestre, está registrada, na Conta de Resultados, a provisão de R$ 3.380.000,00 para o pagamento da PLR. Assim, nada obsta que este valor seja, desde já, distribuído como adiantamento aos funcionários. Tal provisão seria dividida linearmente ou proporcionalmente entre os funcionários, ponto a ser avaliado pela Comissão Nacional”, diz Tomaz de Aquino, coordenador da CNFBNB.
"A probabilidade que isso aconteça é alta, mas nós devemos estar em alerta para que não haja nenhuma diminuição na PLR. O adiantamento é bem-vindo, mas não podemos esquecer que queremos uma PLR cheia. Isso é um direito nosso", adverte José Frota de Medeiros, presidente da AFBNB, presente à reunião da CNFBNB.
Quanto ao "pacote" ofertado pelo Banco – empréstimo de meio salário a ser compensado na ocasião do adiantamento do 13° salário, em 21/01/2006; suspensão do empréstimo de férias; renegociação do CDC e abono pecuniário correspondente a 10 folgas – embora eminentemente informal, pode ser uma sinalização de retorno às negociações. Sobre estas medidas, as entidades da Comissão Nacional ressaltam que não devem ser consideradas como moeda de troca, uma vez que não substituem o pagamento integral da PLR.
Fonte: CNFBNB