(Belo Horizonte) Na quarta-feira, Dia Nacional de Luta no Unibanco, o Sindicato dos Bancários de BH e Região realizou uma manifestação em frente à agência da Praça Sete em protesto ao assédio moral e à falta de segurança no banco.
O protesto contou com uma irreverente apresentação teatral criticando o excesso de metas, principal causador do assédio moral e doenças ocupacionais como LER/DORT entre os funcionários. Por causa da sobrecarga de trabalho, os bancários também estão sendo forçados a extrapolar a jornada e compensar dentro do banco de horas, prática que o Sindicato e a Contraf-CUT não aceitam.
Para Luciana Duarte, funcionária do Unibanco e diretora do Sindicato, o banco age de acordo com a sua propaganda. "Realmente o Unibanco não parece banco, pois não tem porta de segurança, as câmeras servem para supervisionar os funcionários e a saúde dos bancários vai de mal a pior. O banco possui alto índice de doenças relacionadas ao trabalho e figura entre os pioneiros em assédio moral. Exigimos uma negociação séria com a direção para tratarmos destes assuntos", afirmou.
Beleza acima da segurança
O Dia Nacional de Luta também teve o objetivo de exigir mais segurança nas agências. Devido ao novo layout, o Unibanco está retirando as portas de seguranças, o que aumentou o número de assaltos e a insegurança entre os bancários, clientes e usuários.
"O Unibanco coloca a vida dos bancários e clientes em risco. Essa política não se restringe ao layout, porque o banco também diminuiu o número de vigilantes em várias agências. Isso é um convite para assaltantes e uma irresponsabilidade sem precedentes", ressaltou Clotário Cardoso, presidente do Sindicato.
Fonte: Seeb BH
