Sindicato de Brasília repudia demissões no BB e estuda medidas jurídicas

Em mais um violento ataque aos trabalhadores, reforçando sua postura de desrespeito e retaliação, o Banco do Brasil demitiu nesta sexta-feira (15) pelo menos três bancários em Brasília, todos sem justa causa. O Sindicato apurou que as demissões foram desencadeadas como represália porque esses funcionários buscaram na Justiça o pagamento da 7ª e 8ª horas. Eles impetraram ações individuais após terem aderido às chamadas funções de confiança (de 8 horas), no âmbito do novo plano implantado arbitrariamente pelo BB.

Para o Sindicato, as demissões são abusivas. “Essas demissões são arbitrárias e reforçam um modelo de gestão temerária praticada no BB que remonta à época em que os bancários viveram sob a nefasta política do neoliberalismo. Essa violência contra os trabalhadores é um absurdo que não pode ser tolerado”, dispara o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Rafael Zanon. Os advogados da assessoria da entidade já orientaram os bancários a tomarem as devidas providências jurídicas para reversão dessa violência.

O Sindicato denunciará ao Ministério Público do Trabalho, Ministério do Trabalho, à Câmara dos Deputados e à Presidência da República a perseguição em curso no BB aos bancários que buscam na Justiça seus direitos.

“Ressaltamos também que a estratégia das ações coletivas está mantida. O Sindicato está na luta para combater tais atitudes e lembra que as ações coletivas são uma alternativa que protege os bancários de futuras retaliações. Os processos impetrados pela assessoria jurídica do Sindicato não trarão o rol de substituídos e sim as funções, de modo que os funcionários não ficarão individualmente expostos”, frisa Zanon.

Thaís Rohrer

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