Os últimos dias foram de intensa mobilização dos movimentos sindical e social em defesa do ex-presidente Lula. A situação é grave e exige a reação, mas não se pode perder o foco de questões fundamentais para os trabalhadores, como é a luta contra a aprovação do projeto de lei do Senado 555. A orientação do Comitê Nacional em Defesa da Empresas Públicas, que convoca para uma grande mobilização no Senado nos dias 8 e 9, quando o projeto poderá ser votado.
“Não podemos deixar que seja criada uma cortina de fumaça que possibilite a aprovação desse PLS. Nós temos a tarefa de não deixar que isso aconteça”, destacou a coordenadora do comitê, Maria Rita Serrano. Assim como ocorreu nas outras vezes, em que se conseguiu o adiamento da votação, esses dois dias serão marcados por conversas com os parlamentares na tentativa de buscar novas adesões contra o projeto. Segundo Rita, é muito importante o comparecimento nos dois dias, embora a prioridade seja o dia 9. “Precisamos ampliar o debate e fortalecer a pressão”, ressaltou.
Agenda – Além das ações no Senado, Rita lembrou da importância do envolvimento das centrais nas ações já programadas para o mês, como forma de agregar e ampliar a mobilização nacionalmente. Entre essas ações estão encontro com o presidente do consórcio intermunicipal do Grande ABC, o prefeito de São Bernardo Luiz Marinho, buscando apoio das sete cidades que formam a região; lançamento de comitês estaduais (em Minas Gerais e Paraná); audiência pública na assembleia legislativa da Paraíba e debate com os bancários de Criciúma (Santa Catarina).
Entidades que preparam atividades relativas à luta contra o PLS 555 também devem informar o comitê, para divulgação na rede social e demais integrantes do movimento. “O debate está sendo ampliado em todo o País, e não podemos perder o foco”, explicou a coordenadora do comitê nacional.