Reunidos em assembleia na noite de 1º de setembro, os bancários do Ceará rejeitaram a proposta da Fenaban e aprovaram greve por tempo indeterminado, por unanimidade, a partir do dia 6 de setembro (terça-feira). A Fenaban ofereceu aos bancários uma proposta rebaixada propondo 6,5% de reajuste no salário, na PLR e nos auxílios, além de R$ 3 mil de abono. A proposta não cobre, sequer, a inflação do período, projetada em 9,57% para agosto deste ano e representa perdas de 2,8% para o bolso de cada bancário.
“Nós seremos a primeira categoria de trabalhadores que vai fazer o enfrentamento com o governo golpista e precisamos estar unidos, construir uma greve forte para mostrar o nosso poder de mobilização”, ressaltou o diretor do Sindicato, Marcos Saraiva.
O presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, Carlos Eduardo Bezerra, destacou que o momento é difícil, mas a categoria bancária está preparada para a luta em defesa de seus direitos. “O golpe se consumou e a primazia da solução para eles é atender os interesses econômicos, afetando os direitos dos trabalhadores. Mas nós estamos fortes e unidos em defesa das nossas conquistas”, finalizou.
A próxima assembleia acontece na segunda-feira, dia 5 de setembro, às 19h, na sede do Sindicato (Rua 24 de Maio, 1289 – Centro), com o objetivo de organizar a greve que terá início às 00h do dia seguinte.