A Contraf-CUT retoma nesta terça-feira, 18, às 16h30, o processo de reuniões com o Bradesco, em São Paulo. Os representantes dos bancários levarão à mesa de negociação reivindicações antigas dos trabalhadores reunidas na Campanha de Valorização dos Funcionários do banco, desenvolvida pelo movimento sindical no ano passado.
Entre os principais pontos estão a implantação de um programa de auxílio-educação; Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS); livre acesso de dirigentes sindicais aos locais de trabalho; e realização dos cursos do Treinet dentro da jornada de trabalho.
“Esperamos que desta vez o Bradesco traga propostas para atender essas demandas dos trabalhadores, como forma de valorizar quem constrói os resultados do banco”, afirma Elaine Cutis, diretora da Contraf-CUT e coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco.
Ela lembra que, em seu balanço social, o Bradesco afirma ser uma das empresas que mais investe na educação de seus funcionários, o que não ocorre na prática. “Entre os grandes bancos brasileiros apenas o Bradesco se recusa a criar um programa de bolsas de estudo. Isso precisa mudar”, defende a dirigente.
“O esforço dos bancários ficou demonstrado mais uma vez com o lucro líquido apurado pelo banco no primeiro trimestre deste ano, que cresceu 22% em relação ao ano passado e atingiu R$ 2,103 bilhões. É a hora desse trabalho ser reconhecido”, lembra Elaine. “As propagandas do banco falam em ‘presença’, mas o que os empregados do Bradesco têm visto é uma ausência de propostas que venham a melhorar as condições de trabalho e a qualidade de vida dos bancários”, completa.