Protesto contra o novo modelo de precarização do trabalho
O Itaú mais uma vez desrespeitou seus funcionários e clientes ao transformar uma agência de Fortaleza em Loja de Atendimento. E, pior, retirou os caixas da unidade e todas as medidas de segurança, como porta giratória e vigilância armada, deixando apenas três funcionários para vender produtos. Este é o cenário da unidade do banco na Avenida Monsenhor Tabosa, na capital do Ceará. Em defesa dos direitos e da segurança dos trabalhadores e clientes, os bancários paralisaram a “loja do Itaú” nesta quinta-feira, dia 6.
Durante o ato de protesto contra esse modelo criado pelo banco, de forma unilateral, os bancários mostraram sua indignação. O diretor do Sindicato dos Bancários do Ceará, Ribamar Pacheco, denunciou essa prática do Itaú como criminosa, “pois precariza as condições de trabalho”. Disse ainda que, “com a retirada dos caixas e da vigilância armada, o banco colocou seus funcionários e clientes expostos à insegurança, coloca em risco as suas vidas. Os bancários dessa unidade ficam a mercê da sorte”.
Para o diretor do Sindicato, Aléx Citó, “com esse modelo de loja, ao invés de agência, o Itaú está brincando com a vida de seus funcionários e clientes. Os banqueiros só visam lucro e mais lucro. Sendo assim, não tem outro jeito, vamos fechar a loja por tempo indeterminado, até que o bom senso prevaleça e a vigilância armada volte”.