4º dia: Sindicato avalia como positiva a greve em Campina Grande e região

A greve dos bancários de Campina Grande e região continua forte e ganhando mais adesões. Nesta sexta-feira (9), quarto dia de paralisação, já são 85% das unidades fechadas. “Desde o primeiro dia a greve tem crescido na região. Em toda nossa base de atuação o sentimento é um só: indignação. Os bancários não aguentam mais a falta de respeito dos bancos e querem o quanto antes, voltar à mesa de negociações e receber uma proposta decente”, destacou Rostand Lucena, presidente do Sindicato.

Ainda de acordo com o dirigente sindical, com o silêncio dos banqueiros a tendência é que o movimento se fortaleça ainda mais. “Somente em Campina, as principais agências dos bancos públicos e privados estão fechadas. Apenas poucas unidades estão funcionando nos municípios vizinhos. No entanto, os bancários continuam ligando para o Sindicato e pedindo cartazes e materiais da campanha para suas unidades. Falta muito pouco para a adesão chegar aos 100%”, frisou Rostand.

A paralisação abrange o Santander – Marquês do Herval, Banco do Brasil – agência Central, Banco do Nordeste – Centro e Liberdade, Santander – Praça Alfredo Dantas, Caixa Econômica Central e da Federação das Indústrias (Fiep), Bradesco e Santander da Avenida Canal, Bradesco da Floriano Peixoto, Itaú da Sete de Setembro e da Rua João Pessoa. Banco do Brasil de Ingá, BB de Lagoa Seca, entre outros centros da base de atuação do Sindicato.

A greve não é só contra os 5,5% de reajuste apresentado pela Fenaban e o abono de R$ 2,5 mil, mas também é contra o assédio moral vivido diariamente nos locais de trabalho, o constrangimento e a pressão por conta das metas abusivas.

Por mais programas de bolsas de estudo, aumento nos vales alimentação e refeição, PLR maior, manutenção dos empregos e mais contratações.

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