O Federal Reserve (Fed, banco central americano) informou nesta segunda-feira que os 18 maiores bancos dos Estados Unidos terão de se submeter à próxima rodada de “testes de estresse” até 5 de julho. Os resultados devem ser divulgados entre 15 e 30 de setembro.
Os teste do meio de ano, que serão conduzidos pela primeira vez, exigem que cada um dos 18 maiores bancos americanos elaborem e conduzam seus próprios cenários para avaliar como se sairiam em uma variedade de situações econômicas.
Os bancos devem mostrar aos reguladores como seu capital, perdas potenciais e receita, entre outros fatores, serão afetados em cenários base, adverso e severamente adverso.
Os resultados dos testes de estresse do meio do ano não vão receber uma nota “aprovado” ou “reprovado” pelo Fed, mas serão usados pelo reguladores para avaliar e garantir que os bancos tenham uma posição de capital adequado. Os membros do Fed têm destacado a necessidade de que os maiores bancos aumentem seus níveis de capital principal e muitos veem os testes de estresse como central para esse esforço.
Criado no auge da crise financeira, originalmente os testes de estresse tinham como objetivo garantir aos mercados financeiros que os grandes bancos tinham capital suficiente para enfrentar choques adicionais no mercado. Desde então, os reguladores vêm usando o processo para persuadir os bancos a melhorar sua posição de capital ao atrelar os testes de estresse à aprovação do Fed aos planos de recompra de ações ou de distribuição de dividendos.
Os bancos que conduzem os testes têm de divulgar uma variedade de dados, incluindo riscos específicos que ameacem as operações da instituição ou posição de capital. Além disso, ao divulgar os resultados, os bancos devem descrever como os vários riscos afetam carteiras específicas e as linhas de negócios.
