(São Paulo) Todas as 16 capitais onde o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) realiza, mensalmente, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica registraram, em maio, queda no preço dos gêneros alimentícios essenciais. As retrações mais expressivas ocorreram em localidades do Nordeste: Salvador (-9,74%), Recife (-8,17%) e Fortaleza (-7,50%).
Apesar do recuo de 3,10%, em maio, Porto Alegre continuou a ser a capital onde o conjunto de produtos alimentícios de primeira necessidade teve o maior custo: R$ 192,91. São Paulo (R$ 184,93) e Rio de Janeiro (R$ 175,33) mantiveram-se como as localidades com o segundo e terceiro maior valor para a cesta básica. As duas cidades que apresentaram as quedas mais expressivas, por sua vez, estão também entre aquelas onde a cesta teve menor custo: Recife (R$ 134,17) e Salvador (R$ 135,71).
Com base no custo apurado para a cesta, em Porto Alegre e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deveria ser suficiente para cobrir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima que o salário mínimo necessário deveria ser, em maio, de R$ 1.620,64, 4,26 vezes o mínimo em vigor, de R$ 380,00. Em abril, este mínimo deveria corresponder a R$ 1.672,56, ou 4,40 vezes o piso nacional.
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Fonte: Dieese