Bancários da Bahia apontam impacto negativo das demissões do Santander

Com as demissões em massa, o Santander prova que não tem a mínima preocupação com o desenvolvimento do Brasil. Além do prejuízo para o próprio bancário, que fica sem o emprego, a economia nacional perde. O impacto financeiro é grande.

Menos 1 mil funcionários no mercado de trabalho significa retroceder no processo de expansão econômica que o país tem passado, com geração de empregos e aumento da renda.

Com a redução de postos, menos dinheiro circula, além de diminuir o poder de compra do trabalhador, ou seja, ao invés de contribuir para o crescimento do país, o banco faz justamente o contrário.

O pior é que não há justificativa para as dispensas. O Santander lucrou, de janeiro a setembro, R$ 4,7 bilhões. O Brasil, inclusive, tem grande participação nos resultados da organização financeira. O banco espanhol se instala no país, explora os trabalhadores, enche os cofres e depois descarta.

Audiência no MPT

Enquanto o Santander não se posiciona, os bancários aguardam ansiosamente a audiência no Ministério Público do Trabalho, marcada para segunda-feira (10), às 9h, em Salvador. Até lá, as paralisações continuam. Na capital baiana, sete agências seguem sem atendimento.

O Sindicato da Bahia já havia denunciado o caso ao Ministério do Trabalho e Emprego, por entender que demissões de quantidade expressiva de funcionários devem ser previamente avisadas às entidades sindicais, para que todas as medidas sejam analisadas, a fim de evitar os desligamentos.

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