Retomadas as negocia‡äes permanentes no HSBC

(São Paulo) A Contraf-CUT reuniu-se nesta terça-feira, dia 28, com a direção do HSBC para discutir pontos principais da minuta de reivindicações específicas. A reunião marca a retomada das negociações permanentes e, dentre as reivindicações, os bancários querem que o HSBC pague uma ‘cesta de Natal’ a todos os funcionários, contendendo os valores do vale-refeição e da cesta-alimentação.

“O HSBC ficou de analisar, mas vamos insistir nesta reivindicação. O lucro do banco cresceu em 58,9% por empregado este ano, queremos dividir o bolo e nosso pedido é justo”, destacou Sérgio Siqueira, diretor da Contraf-CUT e funcionário do banco.

 

Os bancários também reivindicaram um controle nas demissões por justa causa. A Contraf-CUT quer que o HSBC implemente as ações contidas nos normativos dos procedimentos operacionais sobre advertências e suspensões e facilite a composição de dívida para casos de inadimplência, antes de aplicar sansões mais graves como a justa causa. O banco disse na negociação que vai estabelecer um critério com seis avisos.


Plano Odontológico

O convênio da Interodonto, dos funcionários do HSBC, apresenta, em todo o país, problemas com a rede credenciada, com poucos dentistas e demoras no atendimento.

 

“Queremos um novo plano de cobertura, com a inclusão de ortodontia, entre outros. Nossa meta é igualá-lo ao plano da Interodonto para os bancários do Itaú. Cobramos e o HSBC reconheceu o problema e prometeu analisar o pedido”, conta Sérgio Siqueira.

Planos de Saúde

O HSBC ficou de analisar a cobertura das sessões com psicólogos e psicoterapeutas reivindicadas pela Contraf-CUT.

 

“Queremos uma resposta logo, já que o trabalhador quando entra em estado de depressão profunda normalmente utiliza o psicólogo duas vezes por semana e a cobertura atual é insuficiente para o problema”, comentou.

 

O HSBC vai ouvir a Sul-América e dar uma resposta.

Bolsa Educacional

Os bancários também querem mais bolsa educacional. Hoje o HSBC oferecer 900 bolsas. O objetivo é aumentar o benefício para 2.800. “Solicitamos ainda que o critério de um ano de vínculo empregatício mude para seis meses e o reajuste do reembolso seja nos parâmetros dos reajustes das escolas e faculdades particulares. O banco ainda nos deve uma resposta”, finalizou Siqueira.

 

Fonte: Contraf-CUT, com informações do Seeb SP

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