Os atos do Dia do Trabalhador realizados pelas centrais sindicais em São Paulo se tornaram atos de repúdio ao governo de Michel Temer e às reformas que este vem propõe para o país.
O ato unificado convocado pela CUT, CTB e Intersindical, com apoio das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo sofreu boicote da administração municipal do prefeito João Dória (PSDB). A prefeitura tentou impedir a realização do ato na Paulista e, mesmo após autorização da Justiça, no dia os agentes da Companhia Municipal de Engenharia de Trânsito (CET) impediram que o caminhão de som estacionasse no Masp, local onde deveria ser a concentração e partida da passeata até a Praça da República, na região central, onde foram realizadas as apresentações artísticas e o encerramento da atividade.
“A tentativa de impedir a CUT de realizar o ato na Paulista mostra o quanto este governo ilegítimo e golpista está incomodado com as manifestações contra as reformas que retiram direitos dos trabalhadores. Mostra também o quanto o PSDB e seu mais novo representante apoiam as iniciativas contra a classe trabalhadora”, disse Roberto Von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
Mesmo com o boicote do poder público municipal, os organizadores estimaram em 200 mil o número de participantes, entre a Avenida Paulista, onde o ato começou, e a Rua da Consolação, por onde seguiu uma passeata no final da tarde até chegar à Praça da República.
O repúdio ao governo Temer e suas reformas também ocorreram nos atos realizados pela Força Sindical, na Praça Campo de Bagatelle, e pela CSB, no Sambódromo, ambos na zona Norte de São Paulo.
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