Greve forte atinge mais centros administrativos dos bancos em São Paulo

Movimento é mais que o dobro do ano passado e paralisa novas unidades

Indignados com a proposta dos bancos que impõe perda de 4% nos salários, piso e verbas trabalhadores de bancos públicos e privados realizam uma das mais fortes greves dos últimos anos.

O movimento entra nesta quarta 7 em seu segundo dia de paralisação com a adesão de funcionários de mais centros administrativos, que abrigam setores estratégicos como câmbio, tecnologia da informação e centrais de atendimento ao cliente das instituições financeiras.

Assim, juntaram-se aos bancários do Bradesco Alphaville, Nova Central e Prime da Paulista, os funcionários do Telebanco Santa Cecília. No caso do Itaú, além dos Centros Administrativos Raposo, GPSA e CTO, o movimento chegou aos do Tatuapé e ITM e contingenciamentos nas ruas Fábia e Jundiaí. No Santander, além dos Centros Administrativos 1 e 3, a paralisação chegou ao Vila, na zona norte da capital. No Banco do Brasil, a luta continua nos complexos São João e Verbo Divino, e ganhou adesão dos bancários do Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) e da Diretoria de Tecnologia. Caixa do Largo da Concórdia, Cepti Osasco, Ciopi Brás, CTDI, Gilie Paulista também estão paradas. Seguem fechadas diversas agências pela cidade, nas regiões do centro, Paulista e Faria Lima.

“A indignação dos bancários é tão grande que o primeiro dia de greve deste ano teve adesão bem maior em relação a 2014. Apenas em nossa base, foram 16 mil bancários no ano passado e 38 mil agora. O movimento vai crescer mais até que os bancos voltem à mesa de negociação e apresentem proposta que atenda às reivindicações da categoria”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. “O Comando Nacional dos Bancários está pronto para negociar, basta a Fenaban ter seriedade.”

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