(São Paulo) Segunda-feira, 28, é o Dia do Bancário. Para marcar a data e demonstrar a disposição de luta para a Campanha Nacional 2006, os trabalhadores farão passeata pelas ruas do centro de São Paulo. A concentração será às 18h30, em frente ao Banco do Brasil na esquina da rua Líbero Badaró com avenida São João. Partem para o Largo São Francisco, seguem pela rua Benjamin Constant, Praça da Sé, João Mendes, rumo à Quadra dos Bancários.
Os bancários sairão pelas ruas organizados em alas (leia abaixo) para mostrar à população o que reivindicam e como são injustificáveis as negativas apresentadas pelos banqueiros. A bateria da escola de samba Tom Maior vai animar a passeata que vai contar ainda com adereços, máscaras, e pinturas para as crianças.
Aumento Real
O abre-alas da passeata será o aumento real: os bancários querem 7,05%, além da reposição da inflação do período que vai de 1º de setembro (data-base da categoria) de
PLR
Participação nos lucros e resultados: novamente os bancos batem recordes de lucros e os bancários querem sua parte. Reivindicam um salário, mais R$ 1.500, e distribuição linear de 5% do lucro líquido entre todos os trabalhadores.
Isonomia de direitos
Bancários que estão afastados por motivo de doença devem ter o mesmo direito que os da ativa.
Contra o assédio moral e as metas abusivas
Na segunda rodada de negociação, os banqueiros disseram que não há metas abusivas. Mas os bancários que foram obrigados a virar vendedores sofrem na pele a pressão diária e o assédio moral nos locais de trabalho. Isso tem que acabar.
Aumento do auxílio-creche/babá
A categoria reivindica o equivalente a um salário mínimo para garantir a creche ou a escola para seus filhos. Esta será a ala das crianças.
Proteção do emprego
Contra a terceirização e a redução de direitos.
Redução dos juros bancários
Esta é a ala de todos os cidadãos que são prejudicados pelos altos juros cobrados pelos bancos.
Fonte: Cláudia Motta – Seeb SP