Reformas nas agências do Itaú Unibanco em São Paulo resultam em assaltos

As reformas realizadas nas agências do Unibanco em São Paulo, depois da fusão com o Itaú, são motivo de inúmeras denúncias dos trabalhadores ao Sindicato dos Bancários de São Paulo (Seeb/SP).

Falta de condições de trabalho diante da quantidade de pó, calor e fios expostos, além da falta de segurança estão entre as principais preocupações dos bancários.

Se o banco não foi capaz de tomar providências – apesar da insistência do Sindicato -, os bandidos, por outro lado, já perceberam a brecha.

Aproveitando as obras em uma agência do Unibanco na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo, na segunda-feira 11 seis criminosos entraram pela porta giratória que não estava funcionando, pouco antes das 16h, e mantiveram funcionários e clientes reféns até a abertura automática de um dos cofres – cerca de meia hora. Ninguém foi preso e o banco não divulgou o valor roubado. O caso foi registrado no 34° DP.

Providências – O Sindicato dos Bancários de São Paulo já procurou a direção do Itaú, mas o banco só toma providências pontuais sem resolver o problema de fato. “Já paralisamos várias agências em função dos problemas acarretados pelas reformas”, conta o diretor da Fetec-CUT/SP, Jair Alves.

“E são dezenas de locais que estão passando por essas alterações de visual, devido à fusão. Ou seja, o banco tem de marcar urgentemente a reunião já solicitada pelo Sindicato e, juntamente com o engenheiro responsável pelas obras, analisar como essas reformas podem ser feitas sem colocar em risco a saúde e a segurança dos trabalhadores e clientes, que também reclamam das condições das agências”, conta Jairzinho.

“Queremos o cronograma de obras e o banco não passa. Será que vão esperar acontecer algo mais grave, como a morte de um trabalhador ou usuário, para resolver essa situação absurda?”, questiona o dirigente.

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