Bancários cobram porta giratória e vigilantes
A paralisação da agência Bigorrilho do Itaú, localizada na Avenida Padre Anchieta, em Curitiba, completou nesta sexta-feira (2) 26 dias. Tudo começou o último dia 7 de abril, quando o Itaú pretendia inaugurar em Curitiba a primeira agência de negócios.
Como parte de um processo de reestruturação, este novo modelo de agência não possui porta de segurança nem vigilantes e estaria voltada para a venda de produtos bancários, sem movimentação de numerário.
Contudo, as unidades inauguradas até então abrigam caixas eletrônicos, expondo funcionários e clientes a todo tipo de insegurança. Por isso, desde o dia 7, os bancários de Curitiba mantêm a agência fechada. Os caixas eletrônicos funcionam normalmente, mas todos os funcionários foram realocados para outras unidades.
“Infelizmente, o Itaú continua mantendo sua tradicional intransigência. O banco se nega a conversar e negociar com os representantes dos bancários uma alternativa às agências de negócios e, em nenhum momento, pensa na segurança de seus clientes e funcionários”, destaca Carlos Alberto Copi, diretor da Fetec-CUT/PR.
Audiência
Há duas semanas, o Itaú ingressou com um pedido de interdito proibitório, que não foi concedido de imediato. O Sindicato dos Bancários de Curitiba e região foi chamado pela Justiça do Trabalho a justificar a paralisação e nesta sexta-feira foi marcada uma audiência entre o banco e os representantes dos trabalhadores, em data a ser definida.