Bradesco desrespeita trabalhadores que presenciaram assalto em São Paulo

Mais de 20 tiros disparados dentro da agência, gerente e vigilante baleados e um suspeito morto no local não foram suficientes para sensibilizar a direção do Bradesco. O banco decidiu abrir a unidade da Água Fria, na zona norte de São Paulo, no dia seguinte ao assalto e com os mesmo funcionários que viveram as cenas de terror.

O Sindicato dos Bancários de São Paulo voltou ao local nesta terça-feira 1º e foi obrigado a intervir e cobrar a troca de bancários para atendimento, o que foi feito pelo banco.

“Essa é uma situação que não precisaria a gente exigir do banco, a iniciativa deveria partir do próprio Bradesco. Vale ressaltar que situações traumáticas como essa, presenciadas pelos bancários, podem desencadear doenças psíquicas como estresse pós-traumático”, afirma o funcionário do Bradesco e diretor do Sindicato, Haroldo Rocha.

Emissão da CAT

Os bancários podem solicitar junto ao banco a abertura da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) em consequência do assalto. Caso o Bradesco se recuse a emitir o documento, os trabalhadores devem denunciar o Sindicato.

Mais segurança

O Sindicato cobrou a instalação da porta de segurança imediatamente. O banco ficou de analisar a reivindicação e responder até sexta 4.

Gerente

A gerente baleada foi levada para o hospital e a família pediu que não fossem divulgadas informações sobre seu estado de saúde. O vigilante foi ferido no braço e não corre risco de morte.

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