Bancários do Unibanco realizaram na tarde desta sexta-feira encontro específico dentro da programação da 8ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro. Foi definida uma série de prioridades a ser levadas à plenária conjunta da Conferência, que acontece sábado e domingo, quando será definida a pauta de reivindicações da Campanha Nacional.
Além das negociações unificadas na Fenaban, os funcionários do Unibanco querem manter negociações permanentes, com mesa específica com a empresa. “As questões gerais devem ser negociadas diretamente com a Fenaban e as conquistas deverão beneficiar a todos. Mas temos uma série de problemas específicos que queremos negociar diretamente com o Unibanco”, disse Jair Alves, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados da empresa.
Entre as questões específicas estão melhorias na remuneração variável, o fim do banco de horas e mais segurança nas agências. “São questões que existem há muito tempo, mas que o Unibanco insiste em não resolver”, explicou Maria Izabel Cavalcanti Menezes, diretora do Sindicato do Rio e funcionária do Unibanco.
Os bancários também apontaram reivindicações que pretendem que sejam incluídas na minuta de toda a categoria. Entre as principais preocupações está a saúde do trabalhador, com o fim do assédio moral e das metas para diminuir as doenças ocupacionais. Os bancários do Unibanco também querem auxílio-educação, enquadramento sindical do ramo e o fim do banco de horas.
Fonte: Contraf-CUT.