Sindicato de São Paulo cobra plano odontológico do BB em protesto nesta quinta

O Sindicato de São Paulo realiza nesta quinta-feira 18 uma série de manifestações contra a falta de respeito do Banco do Brasil, que até agora não implantou o plano odontológico na Caixa de Assistência (Cassi), conforme compromisso assumido em 2008. Durante o dia todo, os dirigentes do Sindicato percorrerão as agências e departamentos do banco para cobrar a implantação imediata da assistência bucal e mobilizar os bancários para novos protestos caso o BB não atenda os trabalhadores.

“O banco fala de responsabilidade sócio-ambiental nas propagandas e tem um código de ética para seus funcionários, mas não demonstra responsabilidade social com seus trabalhadores. O BB não está cumprindo seus compromissos e trata com descaso a saúde bucal de seus funcionários. Por isso estamos realizando essas manifestações em todo o Brasil. O banco precisa mudar de postura urgente”, comenta o diretor do Sindicato Cláudio Luis de Souza.

Muita luta – Já faz mais de uma década que os funcionários do Banco do Brasil lutam por um plano odontológico na Cassi. De lá para cá, foram muitas idas e vindas nas negociações com o banco, que só aceitou viabilizar a assistência em 2008, após muita pressão dos sindicatos e dos associados. Mas, apesar do compromisso assumido há um ano e meio, até agora a direção da empresa não implantou o plano odontológico.

“O primeiro esboço da assistência bucal é de 2001, quando os sindicatos conseguiram arrancar do BB um projeto para a implantação do serviço. Em 2003, após vários estudos e pesquisas, a Cassi finalizou a concepção do programa de saúde bucal. Em 2005, o plano recebeu o registro da Agência Nacional de Saúde, cumprindo todos os requisitos legais para entrar em funcionamento”, lembra o diretor do Sindicato Hugo Tomé Aquino.

Apesar dos avanços, a direção do Banco do Brasil se recusava a aprovar o plano odontológico, alegando que antes era preciso solucionar o déficit financeiro da entidade. “Após dois anos de negociações e muita pressão do funcionalismo, o problema financeiro foi superado e desde 2008 o plano deveria estar em funcionamento”, ressalta Hugo

Compartilhe:

Compartilhar no facebook
Facebook
Compartilhar no twitter
Twitter
Compartilhar no whatsapp
WhatsApp
Compartilhar no telegram
Telegram