VA e VR dos bancários injetaram R$ 1,9 bilhão na economia, aponta Dieese

Os resultados da Campanha Nacional unificada do ano passado não beneficiam apenas a categoria, mas toda a economia do país. Por isso é importante que os trabalhadores se empenhem cada vez mais para conquistar sempre novos avanços ao acordo coletivo nacional. Um exemplo disso é algo presente no dia a dia dos trabalhadores: os vales alimentação e refeição.

Depois de 15 dias de greve nos bancos privados, Banco do Brasil e Nossa Caixa e de 28 dias de greve na Caixa Econômica Federal, os bancários de norte a sul do país passaram a contar com um vale-refeição de R$ 16,88, vale-alimentação de R$ 289,36 e a 13ª cesta-alimentação de R$ 289,36.

Um levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) revela que as três conquistas, juntas, injetaram na economia do país, entre setembro de 2009, quando os novos valores passaram a vigorar, e fevereiro de 2010, mais de R$ 1,9 bilhão, divididos em R$ 797 milhões de vale-alimentação; R$ 133 milhões da 13ª cesta-alimentação; e R$ 1 bilhão de vale-refeição.

“Esses recursos giram a economia a partir, por exemplo, das compras nos mercados e de almoços em restaurantes. Isso faz com que sejam gerados, de forma indireta, milhares de empregos também na indústria e no campo”, destaca o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Luiz Cláudio Marcolino.

O dirigente lembra ainda que esses direitos foram conquistados ao longo dos anos pela categoria, em fortes mobilizações. O vale refeição veio em 1991, a cesta-alimentação, em 1994, e a 13ª cesta-alimentação, em 2007.

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