Bancários do interior do Piauí manifestam disposição em mobilizar se não houver acordo favorável

Os bancários do interior do Piauí, mais precisamente da região Sul do Estado, manifestaram disposição para o embate direto com os representantes de bancos, caso suas reivindicações sejam rejeitadas até o início de agosto, já que no próximo dia 1º serão discutidas as cláusulas econômicas. Até o momento já foram realizadas duas rodadas de negociações.

Pelo menos foi a impressão que tiveram os diretores Odaly Medeiros (Caixa), Lusemir Carvalho (BNB), Paulo Toussaint e Cesário Alves (bancos privados), que recentemente saíram em caravana visitando as agências bancárias das cidades de Oeiras, Simplício Mendes, São João do Piauí, São Raimundo Nonato, e regiões circunvizinhas, realizando reuniões e dentro da discussão sobre a campanha salarial, buscando apoio da categoria para esse momento que foram apresentadas as pautas, embora as rodadas de negociações não tenham avançado muito, e estão cumprindo um calendário com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e assim chegar ao mês de agosto com alguma proposta mais concreta favorável aos bancários.

“O que estamos colocando, além daquilo que foi aprovado em todas as nossas pautas sociais e econômicas, buscando reajuste de 5% mais inflação, temos procurado ouvir a categoria e estamos tendo uma resposta positiva. Percebe-se claramente que, diante do quadro, da ameaça da privatização dos nossos bancos; da ameaça dos nossos direitos que, a partir do dia 31/07, quando encerra o acordo, fica vulnerável e não se tem mais garantia dos mesmos, constatamos que a categoria está disposta ao enfrentamento”, disse Odaly, acrescentando que é possível ver que será inevitável o confronto com uma possível greve por tempo indeterminado.

O dirigente sindical reforçou que os bancários estão se mostrando corajosos para o embate, “mas agora estamos nos organizando para seguirmos rumo a região Norte do Piauí, inclusive, iremos visitar também as agências da grande Teresina e mobilizar toda a categoria para, até o mês de agosto, se não tivermos aprovado o pré-acordo e acordo geral, vamos deflagrar greve por tempo indeterminado”, finalizou Odaly Medeiros.

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