Dirigentes sindicais de várias partes do país participaram de manifestação em São Paulo para pressionar a direção do HSBC a pagar Participação nos Lucros e Resultados (PLR) mais justa para os trabalhadores. O ato que contou com a organização do Sindicato dos Bancários de São Paulo, faz parte do calendário de lutas tirada pela Comissão de Organização dos Empregados do HSBC (COE HSBC).
Já em 17 de dezembro, irá acontecer o Dia Internacional de Lutas do HSBC, e também será iniciada campanha de valorização dos funcionários do banco. “A manipulação na Participação dos Lucros promovida pela empresa não é o único problema pendente. Há também outras questões importantes a serem resolvidas como a falta de funcionários e o fim das metas desumanas, afirma Sérgio Siqueira, diretor da Contraf-CUT e funcionário do banco.
O protesto de quarta-feira 2, realizado na agência Premier da Rua Boa Vista, região central da cidade, dá continuidade aos diversos atos promovidos pelos trabalhadores.
“Estamos exigindo que o HSBC se posicione perante os funcionários e diga se irá pagar integralmente a segunda parcela da PLR. Os bancários ficaram indignados com o que receberam na primeira parcela e não querem que isso se repita novamente”, afirma o diretor do Sindicato Valdir Fernandes, o Tafarel.
Além das denúncias feitas pelos dirigentes sindicais à população, o protesto foi marcado também pelo recolhimento de moedas junto à população e funcionários sob o slogan: “Ajude os ingleses, doe suas moedas”.
“Já que eles dizem que não têm dinheiro, fizemos um protesto bem-humorado: o depósito simbólico de R$ 2,30, em moedas de cinco e dez centavos”, conta Tafarel.