Trabalhadores protestam contra reforma da Previdência Social, em Campinas

Reunidos no Largo do Rosário, em Campinas, no final da tarde desta segunda-feira (19), trabalhadores e dirigentes sindicais protestaram contra o novo projeto de reforma da Previdência Social, proposto pelo governo federal. Convocada pela subsede da CUT, o ato público contou também com a participação de integrantes de movimentos sociais. Entre as categorias de trabalhadores, eletricitários, metalúrgicos, petroleiros, professores (rede estadual), enfermeiros, químicos, pesquisadores (SINTPq), purificação de água e saneamento (Sindae), jornalistas, construção civil e bancários. Após o ato, passeata.

Antes do ato, no período da manhã, diretores do Sindicato dos Bancários distribuíram convocatória nas agências instaladas na área central de Campinas; o Sinergia (sindicato dos eletricitários) realizou manifestação em frente a CPFL e, no canteiro de obras do acelerador de partículas Sirius, em Campinas, os trabalhadores protestaram contra a reforma da Previdência.

Enviada ao Congresso Nacional em dezembro de 2016, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287-A coloca em risco a Previdência Social e toda a estrutura de proteção social construída a partir da Constituição de 1988. O novo projeto desmonta a Previdência Social visando a difusão de sistemas privados de previdência. E mais: a Previdência Social não é deficitária como quer o governo federal. Na verdade, é superavitária, como concluiu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instalada no Senado no segundo semestre do ano passado.

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