A Secretaria Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT, a Secretaria da Mulher Trabalhadora da CUT-SP e o Coletivo de Mulheres da Subsede Campinas vêm a público se solidarizar com os parentes, amigos e amigas das vítimas da chacina ocorrida na madrugada da virada do ano de 2017, na cidade de Campinas, e manifestar nossa indignação e revolta em relação ao crime cometido por Sidnei Araújo, que matou Isamara, a ex-esposa, o filho e mais dez pessoas, entre membros da família, amigas e amigos, que participavam de uma festa de réveillon.
Assim como acontece em outros femincídios, o assassino buscou culpar a vítima. Na carta que deixou ele expressou seu ódio às mulheres, e em particular àquelas que ele chama de “vadias”, ao feminismo e às leis que o impediam de subjugar sua ex-esposa. Para esse tipo de pessoa, “vadia” são as mulheres que no seu dia a dia buscam liberdade e autonomia.
Não aceitamos manifestações de machismo, violência e misoginia.
Repudiamos a banalização da violência contra a mulher.
Continuaremos nossa luta para que os governos avancem em políticas de combate à violência machista.
Nenhum direito a menos: contra a redução de direitos e desmonte de políticas públicas para as mulheres.
Pela apuração desse crime.
É fundamental que haja o comprometimento do conjunto da sociedade com o fim da violência.
Basta de violência! “Nenhuma a menos, vivas nos queremos”
Junéia Batista – Secretária Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT
Ana Lúcia Firmino – Secretária Estadual da Mulher Trabalhadora da CUT-SP
Coletivo de Mulheres da Subsede Campinas da CUT-SP