(Curitiba) O Sindicato dos Bancários de Arapoti e Região realiza nesta quarta-feira (25) eleições para escolha dos novos dirigentes. A chapa única que disputa o pleito é encabeçada por Hércules Biglia Junior, trabalhador aposentado do banco Itaú e membro da atual direção do sindicato.
Segundo Hércules, há uma grande expectativa por parte da categoria, no que diz respeito a novas conquistas sindicais para os trabalhadores. “Realizamos nos últimos três anos um ótimo trabalho na base e estamos animados para continuar desenvolvendo um projeto que vise o fortalecimento da categoria em Arapoti e toda a região”, afirmou.
Uma das prioridades do sindicato deve ser o fortalecimento do combate ao assédio moral, trabalho que vem sendo desenvolvido nos últimos três anos e que deve ser intensificado pela próxima diretoria do sindicato.
Clayton de Oliveira, trabalhador bancário no HSBC também faz parte da chapa única. Segundo ele, os trabalhadores de base estão empolgados com as propostas para o próximo triênio. Clayton afirma que a segurança e a melhoria das condições de trabalho nas agências bancárias da região é uma meta que o sindicato também pretende atingir. “Algumas agências não possuem portas giratórias ou, pelo menos, detectores de metal. Não podemos e não iremos permitir que essa situação continue”, protestou.
Clayton argumentou que alguns casos de LER que vêm ocorrendo com trabalhadores bancários de Arapoti e região acabaram motivando a inclusão deste tema entre as principais linhas de ação do sindicato. Recentemente, Clayton participou em Curitiba do projeto “Terapia Comunitária” (iniciativa do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região) e se sentiu ainda mais encorajado a buscar a erradicação dos casos de LER/DORT entre os trabalhadores da região.
A proposta é confirmada por Hércules: “Infelizmente muitos bancários relutam em admitir os sintomas e quando não se omitem, se tornam visados pela instituição financeira. Isso tem sido um fator complicador na nossa luta, já que quando estes trabalhadores resolvem reagir, já não se pode fazer mais nada, dado o grau da doença ocupacional. Assim, entendemos que combater esse mal deve ser prioridade não apenas na nossa base, mas em todos os sindicatos”, destacou.
Fonte: Fetec PR