Terceira rodada de negociação com o banco, no dia 16. foi cheia de “nãos”
Está confirmada para esta quarta-feira, 24, a rodada de negociação entre a Contraf-CUT, Fetec-Centro Norte e Sindicato dos Bancários do Pará, quando a direção do Banco da Amazônia deverá apresentar respostas ao conjunto de cláusulas debatidas nas mesas anteriores, incluindo as econômicas, sociais e benefícios.
O último encontro foi marcado por um ” festival de não” do Banco da Amazônia para as reivindicações da categoria. Os dirigentes da Contraf-CUT, Sindicato dos Bancários do Pará e Fetec-CUT Centro Norte discutiram as demandas econômicas dos trabalhadores.
“Esperamos que o banco tenha a sensibilidade para o que foi debatido e atenda as reivindicações dos trabalhadores. Muitas das cláusulas têm a ver em garantir condições adequadas de trabalho, não impactando diretamente o orçamento financeiro da empresa, como as questões relativas ao ponto e sua marcação correta e o respeito à jornada de trabalho dos empregado”, afirma Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT.
Reivindicações específicas
– Patrocínio do Banco da Amazônia ao Plano de Saúde;
– Isenção de tarifas para os empregados do Banco da Amazônia;
– Vale Cultura pata todos e todas;
– Implementação do PCCR no prazo de 24 meses a contar da assinatura do ACT 2014-2015;
– Imediato acesso dos empregados do Quadro de Apoio a todas as funções comissionadas;
– Reabertura dos programas educacionais a todos os empregados e empregadas;
– Retomada da Ciriana;
– 13º tíquete integral;
– Promoção por antiguidade a cada 2 anos;
– Valorização dos TC’s com a garantia do salário que é pago nos demais bancos federais.
Veja aqui como foram as negociações sobre saúde e condições de trabalho.
Saiba aqui como foram as negociações sobre jornada, segurança e isonomia.
E confira aqui como foram as negociações sobre reivindicações econômicas
Mobilização nacional
O Comando Nacional dos Bancários aprovou na sexta-feira (19) um calendário de mobilização para pressionar os bancos a apresentarem novas propostas que atendam as expectativas da categoria, apontando para a deflagração de greve por tempo indeterminado a partir de 30 de setembro, com assembleias deliberativas em todo o país nos dias 25 e 29.
“Estamos intensificando as mobilizações e dizendo em alto e bom tom para os banqueiros que exigimos respeito e valorização, pois não aceitaremos calados o não do setor que mais lucra no país para as justas reivindicações da nossa categoria”, afirma Miguel.