O Plano Associados da CASSI vive um desequilíbrio financeiro causado pelo descasamento entre receitas e despesas. Esse fato ocorre porque a inflação médica tem aumentado muito acima da inflação ao consumidor e também porque os salários dos funcionários não tiveram reajustes durante um longo período ou eles foram abaixo da inflação.
Como as receitas estão diretamente vinculadas aos salários, o desequilíbrio foi inevitável, somente no período de 2000 até 2006, a diferença na correção destes itens foi da ordem de 12,3%. (veja tabela).
Fipe/salários 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Fipe-saude 4,66 4,11 9,02 8,04 9,90 9,26 6,32
salários 1,70 2,00 5,00 12,60 8,50 6,00 3,50
≠ acumulada -2,92 -5,13 -9,35 -4,37 -5,83 -9,28 -12,3
A aprovação garante que receitas recebam um incremento fundamental, para que os benefícios continuem sendo garantidos a todos os associados e seus dependentes, com aporte de recursos da ordem de R$300 milhões. Além disso, o banco regulariza a contribuição dos novos funcionários e assume o déficit do grupamento dependentes indiretos.
Para que isso se torne realidade, é preciso da aprovação dos associados. Por isso, a Contraf-CUT, Comissão de Empresa, os delegados presentes ao 18º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil e diversas entidades representativas orientam o voto SIM de 8 a 21 de agosto.
