Mês passado a ONG World Cancer Research Fund (WCRF) divulgou um estudo sobre a incidência de cânceres no mundo. A pesquisa revela que houve um aumento de 20% na última década, sendo registrados 12 milhões de novos casos ao ano – número superior à população da cidade de São Paulo.
“As doenças não transmissíveis são uma ameaça ao mundo inteiro e, em particular, a países em desenvolvimento”, diz comunicado da WCRF.
Brasil
No caso do Brasil, os dados mais recentes levantados na pesquisa, disponibilizados pelo banco de dados Globocan, da Organização Mundial da Saúde (OMS), datam de 2008 e apontam que os tipos mais comuns de câncer são, entre os homens, o de próstata (com 41,6 mil casos registrados) e pulmão (16,3 mil). Entre as mulheres brasileiras, a maior incidência era de câncer de mama (42,5 mil casos) e de colo do útero (24,5 mil).
Embora o número de registros da doença no País seja grande, quando descoberto no estágio inicial, a chance de cura do câncer chega a 99% dos casos. Mas para isso é fundamental a realização periódica dos exames preventivos.
Para o diretor da Afubesp, Wagner Cabanal, o Programa de Promoção a Saúde da Cabesp não atende satisfatoriamente essa necessidade, uma vez que muitos associados deixam de fazer os exames preventivos por não terem condições de arcar com o valor da co-participação “O associado acaba sendo penalizado, pois muitas vezes a taxa de co-participação supera o valor da mensalidade”, afirma.
Antiga bandeira defendida pela Afubesp, a isenção da co-participação nos exames preventivos é vantajosa tanto para os conveniados quanto à Caixa Beneficente. Para o primeiro grupo, é um incentivo a mais para realizar os exames e a consequente redução das chances de desenvolvimento da doença. Já para a Cabesp, vale a velha máxima de que prevenir é melhor, E MAIS BARATO, do que remediar.