(São Paulo) No Rio Grande do Sul, os bancários paralisaram cerca de 250 agências. As mobilizações da categoria ficaram no foco dos principais meios de comunicação do Estado. A Federação dos Bancários RS recebeu várias ligações de jornalistas solicitando informações sobre a Campanha.
A nota triste ficou por conta da Brigada Militar gaúcha, que foi protagonista mais uma vez de um lamentável episódio. No início da tarde, os policiais forçaram a entrada na agência do Bradesco da Rua General Câmara, no centro de Porto Alegre. Os policiais invadiram a agência, empurraram com cassetetes e tentaram prender os dirigentes sindicais, que resistiram. Para piorar a situação, o gerente saiu do interior da agência e ameaçou todos os funcionários, forçando-os a voltarem ao trabalho.
No interior gaúcho, a greve de 24 horas atingiu as cidades de Alegrete, Cachoeira do Sul, Carazinho, Caxias do Sul, Cruz Alta, Frederico Westphalen, Horizontina, Ijuí, Lajeado, Litoral Norte, Novo Hamburgo, Passo Fundo, Pelotas, Rio Grande, Rio Pardo, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Santo Ângelo, São Borja, São Leopoldo, Soledade, Uruguaiana, Vacaria e Vale do Paranhana.
No Paraná, os bancários de Curitiba pararam praticamente todas as agências da Caixa Econômica Federal. O movimento grevista também foi forte no Banco do Brasil. Mais de 25 agências de bancos privados, localizadas apenas no centro de Curitiba, também fecharam. Não houve expediente nos dois prédios administrativos da Caixa, prédio administrativo do Banco do Brasil, agência central e administração do Bradesco, Centro de Atendimento do Banco do Brasil
No interior a greve atingiu Paranavaí, Londrina, Campo Mourão, Umuarama, Toledo, Apucarana e Arapongas.
Fonte: Contraf-CUT, com informações dos Sindicatos