Banc rios do BB no Paraguai agradecem … Contraf-CUT pelo apoio na luta

 (São Paulo) “O acordo que os bancários do Banco do Brasil no Paraguai conseguiram fechar com a empresa e que evitou a greve geral marcada para esta segunda (12) foi possível unicamente por causa da pressão que a Contraf-CUT fez no Brasil. E por isso seremos eternamente gratos aos companheiros de luta brasileiros”. Com esta frase, o secretário-geral do Sindicato dos Empregados do BB no Paraguai, Osmar Marecos, agradeceu o apoio da Contraf-CUT em e-mail enviado para a Confederação. 

Depois de dois anos de negociações e de muitos entraves, os bancários do BB no país vizinho conseguiram finalmente fechar um acordo com o banco na sexta-feira passada.

 

“Ficamos felizes com a solução do problema, porque os bancários do BB no Paraguai já estavam há oito anos sem reajuste algum e acumulavam perdas salariais que chegavam a 70%. As negociações com a central do banco no país haviam se esgotado e os trabalhadores estavam com a greve marcada. Pressionamos a diretoria do BB aqui no Brasil e conseguimos reabrir o diálogo, com o banco melhorando a sua proposta e chegando a um consenso em mesa”, comentou Ricardo Jacques, secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT.

 

Em resposta ao agradecimento de Osmar Marecos, Ricardo Jacques destacou que a Contraf-CUT “permanece sempre à disposição para continuarmos a realizar um trabalho conjunto de solidariedade e de ação sindical para o fortalecimento da luta dos trabalhadores em todos os países. Se as empresas se organizam globalmente, nada mais importante que os trabalhadores também se unam em todo o mundo para fazer o enfrentamento”.

 

O acordo

Depois de relutar em atender às reivindicações dos bancários, o BB finalmente cedeu na sexta-feira e colocou uma proposta na mesa que acabou com uma novela que se arrasta por mais de dois anos.

 

Pelo acordo, os bancários do BB no Paraguai terão um reajuste salarial de 12,5%. O banco também assumiu o compromisso de negociar em janeiro de 2008 um novo aumento salarial.

 

Os bancários também garantiram uma ajuda-escolar anual de G$ 350.000 (que equivale a R$ 150,00 anual) para todos os funcionários com filhos em idade escolar.

 

Outros itens do acordo: antecipação de até três salários a ser descontado em 36 meses, 12,5 % de aumento no vale-refeição, flexibilização da Licença Maternidade e redução do horário de almoço de uma hora para trinta minutos

 

“O acordo não é uma maravilha, mas dentro das circunstâncias que estávamos vivendo foi o melhor que se podia lograr”, comentou Osmar Marecos.

Fonte: Contraf-CUT

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