Bradesco, da Rua Dr.Cândido Rodrigues, 11 horas da manhã desta segunda-feira, 11 de outubro: o Sindicato dos Bancários de Bragança Paulista fazia manifestação pacífica na agência quando a Polícia Militar chegou, solicitando a retirada do carro de som. O pedido havia sido feito por um “morador” da área comercial, que chegou e começou a ofender um diretor do Sindicato.
Simultaneamente, uma diretora Sindicato que estava no auto-atendimento era agredida por gerentes da agência. Segundos depois, o “cliente” que acionara a polícia se deslocou para o auto-atendimento, apontou o dedo para a diretora e disse para os policiais: “ela estava impedindo minha entrada na agência”.
O absurdo ocorrido nesta manhã é a maior prova do que o um dos maiores bancos da América Latina faz para fabricar fatos que impeçam o direito de greve dos trabalhadores. A “armação”, que teve como testemunha os policiais militares, foi a seqüência da série de telefonemas coagindo os funcionários que estavam do lado de fora, para que abandonassem a greve.
O fato chamou a atenção da imprensa local, assim como de clientes que assistiram à cena de gerentes do banco contra uma diretora do Sindicato com pouco mais de um metro e meio de altura.
