Banc rios do Unibanco protestam em Juiz de Fora

(Juiz de Fora) Hoje pela manhã, a diretoria do Sindicato dos Bancários de Juiz de Fora esteve nas agências do Unibanco da av. Rio Branco, calçadão da rua Halfeld e Bahamas Manuel Honório em protesto contra programas discriminatórios de remuneração praticados pela empresa. A manifestação faz parte da campanha nacional Remuneração para Todos, que tem como objetivo o reconhecimento do trabalho dos funcionários do Unibanco. Faixas foram fixadas nas entradas das agências localizadas no centro e os bancários receberam um informativo para alertar sobre os abusos cometidos pelo Unibanco. Já a agência Manoel Honório teve seu horário de abertura retardado em 15 minutos.

 

“A última reunião que teríamos com o banco para negociar nossas reivindicações, mas a empresa cancelou, alegando que não tinham uma proposta. Nós tínhamos uma pauta a apresentar, mas eles cancelaram mesmo assim. Esperamos que com essas manifestações o banco volte a negociar”, afirma Carlos Alberto de Freitas (Nunes), presidente do Sindicato. O Lucro do Unibanco vem crescendo a cada ano graças ao esforço de seus funcionários, só neste primeiro trimestre o Lucro foi de 581 milhões. Por esse motivo há condições de aumentar muito mais o valor da distribuição da PLR.

 

Atualmente, o Unibanco possui programas de participação nos resultados para as agências considerados injustos e discriminatórios por seus funcionários. Nas agências existem a RR (Remuneração por Resultados) mensal e semestral e o PEC (Programa de Estímulo ao Conhecimento) bimestral e anual, e nos departamentos PRU(Participação por Resultados Unibanco), Bônus e Curva de Performance. Todos estes programas são baseados em cima de metas absurdas e abusivas, como abertura de um número elevado de contas em um curto espaço de tempo.

  

Outro fator agravante é que toda esta pressão está fazendo com que o Unibanco se torne o campeão de Funcionários afastados por doenças ocupacionais (LER/DORT, Depressão, Síndrome do Pânico). A Campanha Nacional para que todos recebam uma Remuneração Justa reivindica: a elaboração de um programa para que os funcionários sejam valorizados, a criação de um PCS (Plano de Cargos e Salários) onde os bancários possam almejar crescimento e o fim da discriminação e das metas abusivas que geram assédio moral nos locais de trabalho.

 

Fonte: Seeb JF

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