(Catanduva) O dia internacional da mulher foi marcado por uma série de atividades nos Sindicatos de todo o país. Em Catanduva (SP) os diretores do Sindicato dos Bancários percorreram as agências distribuindo flores e uma edição especial do Jornal da CUT para as mulheres. O principal foco das comemorações foi a violência e a Lei Maria da Penha, que poucas mulheres tem conhecimento, além das desigualdades no trabalho.
"Não foi um dia apenas para comemorações, mas principalmente para alertar para a luta diária que muitas mulheres enfrentam dentro de casa com seus companheiros", afirma Luiz César de Freitas, presidente do Seeb/Catanduva. A Lei Maria da Penha retrata muito bem isso, pois foi aprovada em homenagem à uma mulher chamada Maria da Penha que como tantas outras mulheres foi torturada e ainda sofreu duas tentativas de assassinato de seu próprio marido, causando-lhe seqüelas irreversíveis. Só depois de vinte anos impune, o agressor foi finalmente preso. Essa Lei estabelece mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra as mulheres, uma das formas mais graves de violação dos direitos humanos e reafirma a importância das políticas públicas que ponha fim a este comportamento que tem levado milhares de mulheres à morte.
Se não é dentro de casa, o abuso contra a mulher se dá muitas vezes no local de trabalho. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU) e do Banco Mundial apontam a grande diferença entre o salário que os homens e mulheres recebem para realizar o mesmo trabalho. O Brasil, por sua vez, é um dos países com maior dificuldade para discutir a igualdade de gêneros.
Contra todas essas formas de abuso e discriminação com a mulher é que os Sindicatos lutam e ressaltam nesse dia 8 de março.
Fonte: Seeb Catanduva