Bancários de Bragança Paulista rejeitam proposta e iniciam greve no dia 6

A categoria considera desrespeitosa a proposta de 5,5% de reajuste

Na noite desta quinta-feira (1), a assembleia dos bancários de Bragança Paulista e Região rejeitou a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e greve a partir de 6 de outubro, caso não haja nova proposta por parte dos banqueiros até esta data. A categoria considera desrespeitosa a proposta de 5,5% de reajuste, índice muito inferior à inflação, que ficou em 9,88%.

Principais reivindicações da categoria

Reajuste salarial de 16%. (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real)

PLR: 3 salários mais R$7.246,82

Piso: R$3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).

Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.

Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.

Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.

Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.

Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

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