(São Paulo) A Comissão de Organização dos Empregados do HSBC reúne-se, na tarde desta quarta-feira, com a direção do banco, para cobrar resposta às reivindicações apresentadas à empresa, há cerca de 20 dias.
A direção do HSBC ficou de se posicionar frente às reivindicações sobre novas contratações, padronização do horário de atendimento nas agências bancárias, para das 9h às 17h, com criação de dois turnos de trabalho, além da criação de um Plano de Cargos e Salários, e até o momento não o fez.
“Existem outras questões, mas essas são as prioridades que merecem solução urgente, haja vista que a falta de funcionários e a diferenciação no horário de atendimento das agências bancárias estão tornando mais críticas as condições de trabalho dos bancários”, explica o diretor da FETEC/CUT-SP e representante dos funcionários, Luciano Ramos.
Segundo o dirigente, a diferenciação no horário de atendimento das agências tornou a vida, principalmente dos gerentes, um caos. “Ao preencher toda a jornada para atender clientes, falta-lhes tempo para processar o serviço diário. Com o excesso e o ritmo intenso de trabalho, os bancários estão adoecendo cada vez mais. Por outro lado, o banco alega que não demite ninguém, só que também não garante condições dignas de trabalho, obrigando, assim, seus empregados a pedirem as próprias contas”, analisa Ramos.
Com relação à criação de PCS, o diretor da FETEC SP relata que, hoje, não há qualquer critério para promoções. “O banco prefere buscar profissionais em outras instituições financeiras com salários bem maiores, do que promover bancários da própria casa”.
Em reunião nesta terça-feira, em Curitiba, a COE/HSBC antecipou que os protestos, desencadeados em abril, irão continuar caso o banco não mude de postura. A COE também indicou às federações a solicitação ao HSBC de negociações para tratar de questões específicas por base sindical, independentemente, da negociação nacional.
Fonte: Lucimar Cruz Beraldo – Fetec CUT/SP