Mobilização em defesa da pauta da classe trabalhadora
A rotina de luta dos bancários varou o frio da madrugada de sexta-feira (30) em Porto Alegre, aqueceu-se com os primeiros raios de sol do Dia Nacional de Mobilização e Paralisação, promovido pela CUT e demais centrais sindicais, e mostrou o brio de uma categoria que não tem medo de lutar contra a exploração.
Os bancários voltaram a mostrar por que são uma categoria com a marca da bravura impressa em seu DNA: centenas de agências permaneceram fechadas durante todo o dia na área de abrangência do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre.
A exemplo do dia 11 de julho, os bancários estiveram em frente às garagens de empresas de ônibus, andaram pelas avenidas com suas bandeiras e várias agências ficaram fechadas durante todo o dia.
“A nossa categoria é exemplo de organização. E neste segundo dia de greve geral deixamos isto bem claro. Viemos de uma semana em que podemos nos orgulhar. Botamos nossa campanha salarial nas ruas e mostramos que os banqueiros enfrentarão mais uma greve se continuarem negando e retirando nossos direitos”, disse o presidente do SindBancários, Mauro Salles.
O sofrimento nas agências bancárias, o assédio moral e a pressão são males que há muito tempo fazem o bancário sofrer com adoecimento físico e mental. Os banqueiros querem aliviar nosso sofrimento com remédio em vez de nos valorizar. Não aceitamos isto. Todos os trabalhadores têm o dever e o direito de lutar por melhores condições de trabalho, usando a greve como instrumento de luta.
Confira a pauta da classe trabalhadora:
– Contra o PL 4330 sobre terceirização;
– 10% do PIB para a educação;
– 10% do orçamento da União para a saúde;
– Redução da jornada de trabalho para 40h semanais, sem redução de salário;
– Fim do fator previdenciário;
– Valorização das aposentadorias;
– Reforma agrária;
– Suspensão dos leilões de petróleo;
– Transporte público e de qualidade;
– Reforma política.
