A Campanha Nacional dos Bancários 2017 injetará R$ 7,9 bilhões na economia brasileira em doze meses, iniciados em setembro. A maior parte deste valor vem da PLR de R$ 6,297 bilhões. O reajuste salarial, que foi de 2,75% – somatória da reposição do INPC mais 1,0% de ganho real – representou um acréscimo anual de cerca de R$ 1,4 bilhões na economia. Além disso, o reajuste de 2,75% que também foi aplicado nos auxílios alimentação e refeição, respectivamente, somam mais R$ 213,6 milhões. Os dados são baseados nos números da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministérios do Trabalho, divulgada em 2016, quando o número de bancários no Brasil era de 485.719.
Só em setembro, quando foi publicado o INPC e o primeiro pagamento foi efetuado com a aplicação do índice de reajuste, o impacto foi cerca de R$ 3,065 bilhões na economia.
“É importante que os bancários percebam a grandiosidade da nossa Campanha Nacional e que poderoso instrumento de distribuição de renda ela é. Imaginem que sem a nossa suada Campanha, estes bilhões ficariam concentrados no bolso dos banqueiros. A nossa luta injeta bilhões nos setores da indústria, comércio e serviços desenvolvendo, desconcentrando e gerando empregos. Só a luta nos garante”, afirmou Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT.
Somado ao impacto gerado em 2016, o acordo de 2 anos, iniciativa vanguardista da categoria bancária, gerou um impacto na economia do país que superou a casa dos R$ 20 bilhões em dois anos.