A Contraf-CUT enviou carta na quinta-feira (28) à Asociación Bancaria da Argentina (La Bancaria) se solidarizando com seu secretário-geral, Sergio Pallazo, pelas ameaças e intimidações que vem sofrendo em sua luta pela reintegração imediata dos 36 trabalhadores demitidos pela Caja Popular de Tucumán.
“Consideramos uma luta importante, justa e necessária, pois se trata da defesa do emprego dos bancários. Apoiamos os esforços da companheira Adriana Rosenzvaig, secretária-regional da UNI Américas, junto ao Ministério do Trabalho, Emprego e Seguridade Social da Argentina, no sentido de exigir diálogo e respeito aos direitos humanos e sindicais”, destaca a Contraf-CUT na carta assinada pelo presidente Carlos Cordeiro e pelo secretário de Relações Internacionais, Mário Raia.
No documento, a Contraf-CUT também cobrou que haja investigação por parte das autoridades argentinas sobre as ameaças e intimidações sofridas pelo dirigente sindical, a fim de que sejam tomadas as medidas cabíveis para garantir a sua integridade física e psicológica e a de seus familiares.
Veja a íntegra da carta:
À
Asociación Bancaria da Argentina
Att. Cro. Sergio Palazzo
Secretário Geral
Prezado companheiro:
A UNI Américas nos informou sobre as ameaças e as intimidações recebidas por ocasião de sua visita ocorrida na semana passada na província de Tucumán, colocando em risco a sua vida e a de seus familiares, o que nos deixou bastante preocupados e queremos expressar nossa total solidariedade.
Queremos também manifestar todo o nosso apoio ao companheiro e à Asociación Bancaria na luta pela reintegração imediata dos 36 trabalhadores demitidos pela Caja Popular de Tucumán. Consideramos uma luta importante, justa e necessária, pois se trata da defesa do emprego dos bancários.
Apoiamos os esforços da companheira Adriana Rosenzvaig, secretária regional da UNI Américas, junto ao Ministério do Trabalho, Emprego e Seguridade Social da Argentina, no sentido de exigir diálogo e respeito aos direitos humanos e sindicais.
Cobramos também investigações das autoridades competentes sobre as ameaças e intimidações sofridas pelo companheiro, a fim de que sejam tomadas as medidas cabíveis para garantir a sua integridade física e psicológica e a de seus familiares.
Para nós, os ataques sofridos pelo companheiro e seus familiares e pela Asociación Bancaria não agridem somente o movimento sindical argentino, mas também a todos os companheiros que lutam no Brasil e certamente em todo o mundo por liberdade de organização sindical, negociação coletiva, direitos trabalhistas e sociais, trabalho decente e democracia. Para tanto, a proteção à vida precisa estar sempre em primeiro lugar.
Saudações Solidárias e Sindicais
Carlos Alberto Cordeiro da Silva
Presidente da Contraf-CUT e da UNI Américas Finanças
Mario Raia
Secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT