(São Paulo) A Campanha Nacional deste ano terminou, mas os bancários do BB precisam continuar mobilizados para que o banco resolva os problemas da Cassi e da Previ, entre outros pontos. As negociações permanentes seguem em curso, mas sem pressão a diretoria do Bando do Brasil vai continuar empurrando a solução para as reivindicações dos trabalhadores.
“Faz mais de um ano que o BB se comprometeu a apresentar um projeto de reestruturação da Cassi. O banco atrasou por meses e só nos apresentou sua proposta no final do semestre passado. Ela tem muitos problemas e até agora não conseguimos desatar os nós para avançarmos e fecharmos um projeto em consenso”, afirma Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.
De acordo com o secretário de Imprensa da Contraf-CUT e membro da Comissão de Empresa, William Mendes, houve um momento, após a terceira rodada de negociações, em que a discussão sobre a Cassi travou. “Aceitamos debater vários pontos do projeto do banco, numa demonstração de boa fé da Contraf-CUT e interesse em resolver os problemas da Cassi. Mas, numa postura incompreensível, o BB quer impor vários itens e volta a emperrar o processo negocial. Não nos resta alternativa que não seja mobilizar todo o funcionalismo e protestar para pressionar o banco”, disse William.
“A Cassi é um patrimônio muito importante para os funcionários do banco e sua situação financeira preocupa a todos nós. Precisamos de soluções urgentes e por isso os sindicatos devem organizar atividades e ampliar as mobilizações”, afirmou Milton Rezende, vice-presidente da Contraf-CUT.
Previ
Outro ponto importante na pauta de reivindicações dos funcionários do BB é a melhora de benefícios para os associados da Previ. Os bancários querem que o banco utilize a reserva especial de revisão de plano, composta por parte do superávit, para aumentar os benefícios dos participantes.
“A Comissão de Empresa já reivindicou ao BB a abertura das negociações sobre esta melhoria de benefícios. Os bancários precisam ficar atentos e acompanhar de perto o desenrolar dos debates. Afinal, é o nosso futuro que está em jogo”, finalizou José Paulo Staub, representante do Paraná na Comissão de Empresa.
Fonte: Contraf-CUT